Trabalhadores exigem<br>diálogo na <i>Scotturb</i>

Melhoria das condições salariais e de trabalho, cumprimento do Acordo de Empresa, fim da precariedade e passagem a efectivos de todos os trabalhadores com contratos a prazo e dignificação do trabalho e dos trabalhadores, são as exigências dos trabalhadores da Scotturb, que sexta-feira, 13, se concentraram frente às instalações da empresa.

A comissão sindical da transportadora rodoviária que opera nos concelhos de Sintra, Cascais e Oeiras instalou mesmo uma mesa negocial convidando a administração a desbloquear o diálogo em torno destas matérias, pendentes há vários anos e no centro de diversas jornadas de luta já realizadas.

Estes «são trabalhadores que continuam a ser confrontados com o adiamento da contratação colectiva, que é permanente e inaceitável, e também têm sido lesados nos seus direitos individuais e colectivos», disse Arménio Carlos, para quem «o bloqueamento quase total da contratação colectiva» representa a «negação da democracia em Portugal».

«Não podemos aceitar que os direitos dos trabalhadores e a democracia fiquem à porta das empresas e que os administradores pensem que estão acima de tudo, inclusive da lei. Nós precisamos de pôr travão a isto e, neste contexto, o Governo é tão responsável como as associações patronais», considerou o secretário-geral da CGTP-IN, presente na iniciativa que contou, ainda, com a participação solidária da Comissão de Utentes dos Transportes de Cascais, e do vereador do PCP na Câmara Municipal de Cascais, Clemente Alves.




Mais artigos de: Trabalhadores

Luta justa enfrenta chantagem

O STAL acusa o Governo de chantagear e imiscuir-se na autonomia do Poder Local para impor as 40 horas de trabalho semanal. A luta pelas 35 horas prossegue e é uma das reivindicações centrais da manifestação da Administração Pública do próximo dia 13.

Não-docentes cumprem greve

Trabalhadores não-docentes dos estabelecimentos de educação e ensino da rede pública paralisam, amanhã, apesar da tentativa do Governo para os desmobilizar.

Forte resposta dos técnicos<br> de diagnóstico

Dois dias de greve e uma manifestação frente ao Ministério da Saúde foi a forma encontrada pelos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica para reivindicarem a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e direitos laborais, alvos da ofensiva do Governo.

Travar a privatização

«2015 tem de ser um ano de viragem», da «derrota do processo de privatização e da adopção pelo Estado português de uma política que permita à TAP e ao conjunto das empresas do Grupo continuarem a ser um instrumento da soberania nacional, mas...

Aumentos na Efacec<br>têm de ser para todos

Mais de uma centena de trabalhadores da Efacec concentraram-se, quarta-feira, 11, frente à unidade de Leça do Balio, Matosinhos (na foto), para reivindicarem um aumento salarial mínimo de 50 euros. Os funcionários da empresa, que pararam entre as 08h30 e as 10h30, contaram com a solidariedade...

Demissão no Amadora-Sintra

Anteontem, 28 dos 33 directores de serviço do Hospital Amadora-Sintra apresentaram a sua demissão, numa carta enviada à administração e ao Governo. Em causa, segundo os médicos, está a «progressiva degradação da capacidade de resposta às...

Militares indignados

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) pediu uma audiência com carácter de urgência ao ministro da Defesa para ter um «cabal esclarecimento dos objectivos do Governo» na revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (ENFAR). Um dos pontos mais criticados...

Paralisação nos TST

Os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) cumpriram, dia 12, uma greve de 24 horas e reuniram em plenário nas instalações do Laranjeiro, Almada. Em causa estão os salários de miséria e o aumento decretado unilateralmente pela administração, na ordem de um...

Exige-se respostas concretas

A Federação Nacional de Professores pretende reunir com o ministro da Educação para debater e apresentar soluções para os problemas antigos e os «novos problemas que têm sido criados ao longo da legislatura» no Ensino Superior e na Ciência. A Fenprof...

Acordo de resistência nos CTT

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) considera o novo Acordo de Empresa (AE) subscrito com a administração, e que vigorará para os próximos dois anos, um garante de direitos fundamentais. A esmagadora maioria das cláusulas ficaram...